Agapornis

 

 

 

 

É um pássaro fascinante, que apresenta cores fantásticas. Pode ser domesticado, interage bem com seu dono. Este pássaro é conhecido popularmente como Agapornis ou love-bird. Isto porque a vida entre o casal é harmoniosa, cheia de "beijocas" e carinhos o dia todo.


O Agapornis está assim classificado:


Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Aves Ordem: Psittaciformes Família: Psittacídeo Gênero: Agapornis Espécies: A. roseicollis; A. nigrigenis; A. taranta; A. personata; A. cana; A. swindernia; A. lilianæ; A. fischeri; A. pullaria.


É um pássaro pequeno, que atinge por volta de 15cm, variando pouco de espécie para espécie.


Como todo Psittacídeo, é um pássaro "barulhento". Anda pela gaiola o dia todo, fazendo habilidades. Se a gaiola for grande, voa entre os poleiros, mas também gosta de andar pela rede da gaiola para chegar ao poleiro.


Quando o pássaro é adquirido adulto fica assustadiço nos primeiros dias. Mas com bastante paciência e dedicação podemos habituar o pássaro à nossa presença e, pelo menos, fazer com que não se assuste e não esvoace tanto na gaiola quando chegamos perto.


A única espécie que não é criada pelo homem é Agapornis swinderniana, que não se adapta em cativeiro.

 


A distinção sexual nos Agapornis é relativamente difícil. À excepção de A. cana, A. pullaria, A. taranta, que oferecem um dimorfismo seguro. As espécies só podem ser sexadas observando-se o espaçamento entre os ossos pélvicos: no macho, os ossos encontram-se bem unidos. Nas fêmeas, os ossos oferecem um espaçamento tal que conseguimos colocar nosso dedo indicador entre eles. Mas infelizmente esse método não é o mais seguro.


 

O que torna ainda mais difícil a sexagem é que machos convivem bem entre si, assim como fêmeas e esse comportamento pode ser enganador!


O método mais seguro é fazer exame de sangue, para comprovação de genes, mas infelizmente ainda é um método caro.

 

Podemos ter dois Agapornis e verificar o seguinte: se existe a elaboração de ninho mas a suposta fêmea não põe ovos, pode-se tratar de um macho. Mas o mais provável neste caso é que o ninho não seja elaborado. Mas atenção: podemos ter aqui dois casos.


1. Uma fêmea estéril;


2. Um macho experiente que confeccione bem o ninho.


Se notar que há postura de muitos ovos (mais de 6), então provavelmente serão duas fêmeas.


Devemos colocar folhas de palmeiras, ou algo do género, dentro da gaiola e o casal encarregar-se-á de fazer o próprio ninho.


Os filhotes têm cores mais pálidas que as do adulto. Geralmente, na primeira muda já adquirem coloração de adulto.


Se quiser fazer reprodução de casais individuais, seja feita numa gaiola com dimensões aproximadas de 70x40x40 e um ninho de 20x15x15 estas medidas não são obrigatórias, mas deveremos respeitar como mínimo.


Se deixarmos os pássaros em ambiente comunitário, teremos dois problemas: a formação de casais indesejados, mas com a certeza que serão mesmo casal, e disputas pelo mesmo ninho, mas para que tal não aconteça recomenda-se que exista mais ninhos que fêmeas.


Depois da cúpula a fêmea põe os ovos, geralmente de madrugada perto ao amanhecer. Cada ninhada pode ser composta por até 6 filhotes, mas o mais comum são 4. A época de criação verifica-se na época de humidade, compreendida entre Setembro e Março, depois é retirado o ninho deixando assim o resto do tempo para a recuperação e manutenção! Os ovos demoram 20 a 22 dias para a eclosão. Não é necessário que separemos os ovos.


Para quem quiser anilhar o pássaro, a fim de o identificar. Identifica o número, o ano da cria e o registo do criador, caso esteja registado.


A fêmea de Agapornis é habituada a cuidar bem de filhotes com diferentes idades. Na fase reprodutiva é aconselhável que a alimentação seja reforçada, colocando á disposição papa de ovo para darem as crias e aumentando também a variedade de frutas, legumes e verduras, e acrescentando-se suplemento vitamínico na água ou ração. Há que recomende tambem sementes germinadas.


O melhor ambiente para os Agapornis é um ambiente sossegado. O sol pela manhã seria fundamental. É importante que se habituem à nossa presença, principalmente na época reprodutiva, para quando precisarmos mexer no ninho para verificar algo, não correr o risco da fêmea abandonar os ovos.

 

Alimentação Básica
 

 

 

 

 

A alimentação dos agapornis, em cativeiro, normalmente é composta de misturas de sementes, frutas, verduras, papas de ovo e o mais importante, a água.


 As sementes podem ser compostas por:


· Semente:


· Milho alvo amarelo e branco;


· Alpista;


· Aveia descascada;


· Painço;


· Canhamo;


· Girassol pequeno (vem junto com mistura para periquitos);


· Girasol grande (poucas quantidades, pois contem gordura que em excesso tira o apetite sexual nos passaros);


 Legumes:


Pode-se fornecer uma vez por semana legumes, couve, cenoura, alface não é muito recomendada, pois provoca diarreia.


Na época do milho verde, podemos dar uma pequena espiga … Eles gostam muito, mas cuidado, tal como o girassol tem que ser poucas quantidades e só uma vez por semana.


Fruta:


Podemos dar fruta mais que uma vez por semana, maçã, pêra… o que eles gostarem.


 Cálcio:


· Grit;


· Osso do choco;


Ambos são uma boa fonte de cálcio, ajuda na postura dos ovos.


Papa de ovo:


As papas de ovo são uma grande ajuda na criação e complemento vitamínico.


Água:


Deve ser trocada diariamente conforme factores de higiene e, na época de criação, costumam tomar banho e isso ajuda a formar a humidade necessária, facilitando a eclosão.